Como disse certa vez um antigo amor, um dos segredos da felicidade é usar sapatos confortáveis. Eles dão liberdade, levam longe.
Já sabia que isso era mesmo assim faz um tempo, mas ao voltar a Buenos Aires e ter só dois dias para fazer tudo que fosse possível, essa frase caiu como uma luva. Tivemos dois dias e algumas horas para percorrer uma cidade enorme e interessante em cada um de seus cantos. Foi um desafio aos pés e pernas caminhar durante horas, mas um prazer enorme (re) ver uma cidade linda, estar de novo por aquelas ruas, cruzar as esquinas, sentir a atmosfera, escutar, olhar e quase sentir as pessoas tão próximas e tão estrangeiras ao mesmo tempo. Tão diferentes de nós, tão iguais a nós, tão bonitas, tão singulares. Caminhar, só caminhar e se sentir parte da metrópole. Ver de fora e de dentro. Saber que se vai embora, mas que agora se está ali, dentro daquele momento. Sentir uma quase náusea pelo excesso de informações: cartazes, música, cheiros, sabores, vozes, rostos, luzes...
O prazer de reencontrar sensações conhecidas e ver outra pessoa tendo pela primeira vez essas sensações, conhecendo a cidade e se encantando com ela é algo que só se pode ter quando se sente intensamente o ambiente, quando se entra em contato direto com ele. Queríamos muito estar lá, queríamos a companhia um do outro e caminhar pela cidade nos ajudou a descobri-la. Nos deu tempo de contemplar e pensar sobre o que estávamos vendo, nos deu liberdade para virar nas esquinas que escolhemos, tirar as fotos que queríamos, entrar em qualquer lugar a qualquer momento.
Sim, usar sapatos confortáveis é um dos segredos da felicidade. Ou, “caminante no hay camino, se hace el camino al andar”.
Já sabia que isso era mesmo assim faz um tempo, mas ao voltar a Buenos Aires e ter só dois dias para fazer tudo que fosse possível, essa frase caiu como uma luva. Tivemos dois dias e algumas horas para percorrer uma cidade enorme e interessante em cada um de seus cantos. Foi um desafio aos pés e pernas caminhar durante horas, mas um prazer enorme (re) ver uma cidade linda, estar de novo por aquelas ruas, cruzar as esquinas, sentir a atmosfera, escutar, olhar e quase sentir as pessoas tão próximas e tão estrangeiras ao mesmo tempo. Tão diferentes de nós, tão iguais a nós, tão bonitas, tão singulares. Caminhar, só caminhar e se sentir parte da metrópole. Ver de fora e de dentro. Saber que se vai embora, mas que agora se está ali, dentro daquele momento. Sentir uma quase náusea pelo excesso de informações: cartazes, música, cheiros, sabores, vozes, rostos, luzes...
O prazer de reencontrar sensações conhecidas e ver outra pessoa tendo pela primeira vez essas sensações, conhecendo a cidade e se encantando com ela é algo que só se pode ter quando se sente intensamente o ambiente, quando se entra em contato direto com ele. Queríamos muito estar lá, queríamos a companhia um do outro e caminhar pela cidade nos ajudou a descobri-la. Nos deu tempo de contemplar e pensar sobre o que estávamos vendo, nos deu liberdade para virar nas esquinas que escolhemos, tirar as fotos que queríamos, entrar em qualquer lugar a qualquer momento.
Sim, usar sapatos confortáveis é um dos segredos da felicidade. Ou, “caminante no hay camino, se hace el camino al andar”.
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