Junto às comemorações ao Ano da França no Brasil, estarão expostas, de 17/09 a 20/12, em São Paulo, no Sesc Pinheiros, 133 imagens do fotógrafo Henri Cartier-Bresson, considerado "o olho do século XX".
Bresson tem uma biografia e tanto: serviu o exército francês na Segunda Guerra, foi levado por alemães a um campo de prisioneiros, promoveu duas tentativas de fuga e obteve sucesso na terceira; viajou pelo mundo inteiro, África, Índia, China, Europa, União Soviética, EUA; fundou junto com com Bill Vandivert, Robert Capa, George Rodger e David Seymour a agência fotográfica Magnum; trabalhou para revistas como a Life, Vogue e Harper's Bazaar; na década de 50 suas fotografias foram compiladas em diversos livros, o mais importante deles, "Images à la Sauvette".
Para Bresson, “Tirar fotos é prender a respiração quando todas as faculdades convergem para a realidade fugaz” (...) “É pôr numa mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração.”
Influenciado pelos surrealistas, não pela pintura deles, mas pela percepção do subconsciente, se deixou levar pelo instinto, clicando cenas simples nas ruas, flagrantes das belezas do cotidiano, e construiu um legado considerado o ápice da fotografia humanista e do fotodocumentário.
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